porta entreaberta
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domingo, abril 22, 2007
quinta-feira, abril 12, 2007
Poesia no átrio
Elas apresentam-se, de certo modo, através da poesia de Fernando Pessoa (ou um seu heterónimo). Cada uma das Instituições tem exposta, no átrio, uma poesia diferente do poeta, revestida de forma diferente. A primeira, encaixilhada numa estrutura moderna feita de vidro; a segunda, escrita sobre o barro negro; e a terceira, impressa numa simples folha de papel A4.
Deixo ficar aqui a primeira poesia e aquela que me impressionou mais. Guardei-a comigo…
Apostila de Álvaro de Campos
'Aproveitar o tempo!
segunda-feira, abril 09, 2007
Gota de água
Tu olhaste para mim
E deixei cair uma última gota de água na esperança que a tocasses
segunda-feira, abril 02, 2007
Palavras estrangeiras
Algumas vezes, fico cansada pela leitura de certos textos. Cansada de me esbarrar contra palavras estrangeiras. Estas palavras são palavras encaixadas em textos de língua portuguesa; são palavras que tem uma outra correspondente nesta mesma língua, que não é assumida; são palavras que eu não conheço mas que eu procuro conhecer; são, ainda, algumas destas vezes, palavras técnicas para as quais dificilmente consigo encontrar uma tradução à letra que seja útil.
Depois de esbarrar, deste modo, numa palavra, pego no dicionário com o objectivo de conhecer o seu significado. A um número de vezes já insistente de buscas, imagino-me a atirar o dito livro, um calhamaço de 2000 páginas, contra o chão. Mas não, isso não acontece.
Ver tantas palavras estrangeiras têm a ver com importância da língua inglesa na comunicação universal e por isso mesmo eu também me interesso e me proponho a um curso de aperfeiçoamento desse meio. E tem a ver, também, com a moda. Mas esta minha reacção tem uma vertente prática, e uma outra vertente relacionada com uma certo sentimento. Atrever-me-ia a fazer um esboço primário, em bruto e emotivo: a língua portuguesa é uma jóia e a língua inglesa uma bijuteria. Não o digo pela minha afeição a jóias, mas digo-o no sentido do quanto a sinto rica.
Agora, voltemo-nos para anos e anos atrás. Vemos uma História da Língua Portuguesa que se alimenta de outras línguas. Primeiro, tivemos o latim que foi a base da nossa língua; depois, a língua germânica e o árabe; mais tarde, o francês; e, agora, o inglês.
O inglês é bem vindo, mas muitas vezes é demasiado agressivo e em demasia, e é isso que me deixa, atrever-me-ia mais uma vez num esboço emotivo, zangada.