porta entreaberta

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Localização: Viana do Castelo, Portugal

quinta-feira, julho 26, 2007

Serviços farmacêuticos

Há de tudo como na farmácia. Esta frase aplica-se especialmente à farmácia que eu visitei nos últimos dias. Para além de medicamentos, existe neste estabelecimento uma enfiada de serviços pouco habituais. As pessoas chegam e demoram-se para além do tempo necessário para a compra dos medicamentos. Demoram-se a conversar. Algumas tomam lá a sua medicação, com acompanhamento do farmacêutico ou dos seus funcionários. Não porque a medicação tenha que ser tomada lá, mas porque algumas pessoas idosas e que vivem sozinhas precisam que alguém lhes dê o medicamento na mão ou na boca para não acontecer um engano. Portanto, eu apercebi-me dos serviços prestados para além dos que constam da actividade económica registada pelo farmacêutico, serviços estes gratuitos.
Hoje o serviço mais notório foi a busca da carteira perdida. Uma senhora velhinha, que acabara de chegar, começou a falar. Ela perdeu a carteira. Ou qualquer coisa parecida com isso, porque ela dizia coisas que no seu conjunto se tornavam confusas: ora dizia que tinha dinheiro dentro da carteira, ora dizia que tinha só documentos, ora dizia que era apenas a carteira, ora dizia qualquer coisa que andava á volta disto.
A velhinha era conhecida da casa pois o farmacêutico, um senhor jovem e atencioso que até habita numa cidade grande mas faz mais de 100 km para prestar serviços de farmácia nesta aldeia pequena, diz-lhe que ela hoje esqueceu-se de vir tomar as gotas, pela manhã. – Fui à vila. - Mas foi á vila sozinha, em dia de feira? Não devia ter ido.
Ela acabou por dizer que queria que o senhor jovem contactasse a instituição bancária onde poderia estar a carteira, a instituição onde ela talvez tenha ido levantar o dinheiro. Mas continuava a não saber se era a carteira ou se era o dinheiro ou se eram os documentos. De facto, o que ela dizia era confuso e o farmacêutico tentou torná-lo o mais possível claro, mas antes de fazer o telefonema ele já sabia que este era inútil.
Esta particular história concluiu-se com a velhinha mais reconfortada, depois de uns momentos de prosa.

quinta-feira, julho 19, 2007

Working Class Hero

Hoje apetece-me apenas ouvir Green Day.

Tão angelical

Marianne Faithfull

(Descobri-a enquanto pesquisava uma outra versão de Working Class Hero)

quarta-feira, julho 18, 2007

Onde almoçar?

É uma canseira almoçar na cidade do Porto (em certos lugares da cidade). Fomos obrigados a almoçar aí, por constrangimento profissional. Um grupo entre seis a oito pessoas, circunscrito a um raio de dois quilómetros em relação à estação de comboios de Campanhã.
- Não se vêem restaurantes, vêm-se tascas.
- Ah! Um restaurante…
.
Dias depois percebemos que não estavamos, decididamente, bem servidos. Um atraso na preparação de alguns pratos do dia, predito à algum tempo. Por serem do dia estariam, por princípio, a sair. E o número de pessoas do nosso grupo já estava previsto.
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- Mas eu vou trazer-lho, ou então, diga-me, quer antes outra coisa?
- Não! Não insista. Não o traga porque eu não o vou comer. Acha que eu vou comer alguma coisa, aqui, a esta hora?
- Leve então uma sanduíche consigo, não paga nada por isso, para comer durante a tarde…
Minutos mais tarde:
- Olhe, eu preparo uma sanduíche para levarem ao vosso amigo.

Felizmente, ainda a tempo de experimentar alguns pratos saborosos, conhecemos O Transmontano.

segunda-feira, julho 16, 2007

Silêncio

Esteve um silêncio demorado neste sítio.
Ainda não foram as férias.
E não sei bem o que foi.

terça-feira, julho 03, 2007

Um olhar sobre...

..................................................Santa Luzia, Viana do Castelo