A menina encurralada
Quando alguém me esta a pressionar, constrangendo o que me é intrínseco, eu sento-me a seu lado, mansa, e conto-lhe uma história…
Aquela história de uma menina que um dia foi colocada no infantário da aldeia, e, porque sentiu que estava longe de casa e como que a queriam roubar dos seus pais, escapuliu-se, correu na calçada da avenida rural, subiu as escadas da capela da N.ª S.ª da Conceição da Rocha (pensando lá estar protegida) até a um patamar sem saída (a menina ainda não tinha a perspicácia que tem hoje!). Quando encurralada pela professora, ela esperneou, esbracejou e num golpe final cuspiu e deu um estalo na sua face.
Era uma criança de apenas 3 anos. Que fará uma mulher crescidinha, pressionada?
Aquela história de uma menina que um dia foi colocada no infantário da aldeia, e, porque sentiu que estava longe de casa e como que a queriam roubar dos seus pais, escapuliu-se, correu na calçada da avenida rural, subiu as escadas da capela da N.ª S.ª da Conceição da Rocha (pensando lá estar protegida) até a um patamar sem saída (a menina ainda não tinha a perspicácia que tem hoje!). Quando encurralada pela professora, ela esperneou, esbracejou e num golpe final cuspiu e deu um estalo na sua face.
Era uma criança de apenas 3 anos. Que fará uma mulher crescidinha, pressionada?
2 Comments:
Dissimula a ira?...
(Bem, isso é que é a chamada bofetada de luva branca ;) )
Será talvez uma ira mais civilizada.
E, uma regra, nunca se refugiar onde não haja saída. :)
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