Peão estranho
Há uma zebra esparramada no chão. Ao lado direito está um café, cujo nome gravo parcialmente. É qualquer coisa que rima com peão. Ou é ilusão de estar a ver um peão à minha frente?!
Não importa, porque a minha atenção percorre a estrada, e é nela que eu acho qualquer coisa diferente. O peão é estranho, muito baixo, com umas orelhas esquinadas, uns olhos castanhos grandes e simpáticos, que olham, por segundos, para o seu lado direito, onde está o carro. Quando percebem que este abranda e as quatro rodas estão quase a imobilizar, os olhos castanhos seguem em frente, seguros, e os passos, curtos e suaves, salpicam as listas brancas, até à outra margem.
Logo percebo a estranheza desta visão. O rabo, as quatro patas, o focinho e os pêlos longos e coloridos, de um cão (cadela?) civilizado a atravessar a passadeira.
Não importa, porque a minha atenção percorre a estrada, e é nela que eu acho qualquer coisa diferente. O peão é estranho, muito baixo, com umas orelhas esquinadas, uns olhos castanhos grandes e simpáticos, que olham, por segundos, para o seu lado direito, onde está o carro. Quando percebem que este abranda e as quatro rodas estão quase a imobilizar, os olhos castanhos seguem em frente, seguros, e os passos, curtos e suaves, salpicam as listas brancas, até à outra margem.
Logo percebo a estranheza desta visão. O rabo, as quatro patas, o focinho e os pêlos longos e coloridos, de um cão (cadela?) civilizado a atravessar a passadeira.
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